A Suécia está a debater alterações ao sistema de prestações sociais para os migrantes de países não pertencentes à União Europeia. Esta decisão é uma resposta ao crescente fluxo de migrantes de diferentes partes do mundo. Ler mais sobre as alterações às prestações sociais para os migrantes na Suécia

Os líderes dos três partidos da coligação sueca e dos Democratas da Suécia, de extrema-direita, decidiram assumir a responsabilidade pela revisão do sistema de prestações sociais para os imigrantes não europeus, a fim de travar a migração em massa, noticia o Evropeiska Pravda.

De acordo com o jornal dinamarquês Dagens Nyheter, desde 2012, a Suécia recebeu mais de 770 mil pessoas provenientes de países não pertencentes à União Europeia e ao Espaço Económico Europeu. Durante este período, o país assistiu a uma divisão causada pela imigração em massa e por uma política de integração que não incentiva a inclusão na sociedade. A Suécia recebe um número recorde de imigrantes provenientes da Índia, da Ucrânia e da Finlândia.

Peculiaridades da integração dos migrantes não europeus

Os problemas de integração dos imigrantes não europeus incluem a segregação, o isolamento social, o desemprego elevado, o baixo rendimento escolar e a falta de valores suecos comuns. A este respeito, os líderes da coligação sueca manifestaram a sua intenção de implementar reformas que prevejam a aprendizagem da língua e a colocação profissional dos imigrantes não europeus no mercado de trabalho altamente qualificado.

O governo sueco também planeia impor restrições aos benefícios sociais para os imigrantes não europeus, tais como abono de família, habitação, desemprego, doença e licença parental. O adiamento dos pagamentos poderia constituir uma oportunidade para determinar a eficácia e a necessidade da assistência.

A Suécia, que acolheu um número significativo de imigrantes desde os anos de conflito na década de 1990, enfrenta atualmente desafios como o aumento das taxas de criminalidade, que levaram ao reconhecimento de uma política de migração falhada. Nos últimos anos, a retórica anti-imigração intensificou-se e o partido de extrema-direita Democratas da Suécia obteve o primeiro lugar nas eleições, dando ao novo governo a oportunidade de rever a política social e definir um novo rumo para o país.

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Daria Rogova, Directora de Seguros da Visit World

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